Qualidade das vacinas: como a Rede de Frio atua no armazenamento de imunobiológicos?

Você já parou para pensar como funciona toda a estrutura por trás das vacinas disponíveis para a população pelo SUS (Sistema Único de Saúde)? Para chegar até o braço de cada um e ser aplicada com toda a eficácia são necessárias diversas ações que controlam a qualidade das vacinas, desde o transporte até o armazenamento.

Por trás do controle de qualidade das vacinas existe uma organização técnico administrativa, responsável por assegurar as condições ideias de temperatura e conservação das vacinas. Essa estrutura é conhecida como Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Ou seja, a Rede de Frio tem por objetivo garantir os cuidados e a manutenção da qualidade das vacinas adquiridas pelo Ministério da Saúde.

Como funciona a Rede de Frio na manutenção da qualidade das vacinas?

A Rede de Frio atua em três instancias: nacional, estadual e municipal.

Enquanto a instância nacional representa o primeiro nível da cadeia de frio, abrangendo o complexo de armazenamento e distribuição de imunobiológicos, cabe à instância estadual o trabalho de coordenar a imunização por parte das Secretaria Estadual de Saúde. E na instância municipal, como o próprio nome já se refere, estão incluídas as regionais de saúde e as salas de vacinas sob responsabilidade do município.

Sendo assim, tudo o que se refere aos processos de: armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos. Tudo o que envolve a refrigeração de vacinas está coordenado pelo Manual da Rede de Frio [clique aqui para conferir].

O Manual da Rede de Frio trata-se de uma cartilha com diretrizes que informam e ressaltam informações aos profissionais de saúde sobre cada etapa de armazenagem, distribuição e transporte de imunobiológicos referentes à cadeia de frio.

Desse modo, a Rede de Frio é composta por alguns elementos, são eles: equipe técnica; equipamentos; instâncias de armazenamento; transporte entre as instâncias; controle de temperatura; financiamento.

Equipamentos para a conservação de vacinas: o que diz o Manual da Rede de Frio?

Para que as propriedades das vacinas sejam mantidas integralmente, sem que haja perdas ou impactos à sua eficácia, a temperatura de conservação é fundamental.

Por isso, os equipamentos de refrigeração de vacinas dever ser manuseados corretamente, com os imunizantes posicionados de forma correta e, principalmente, dentro da temperatura adequada.

Portanto, o uso de diferentes refrigeradores para armazenamento de vacina exige distintos cuidados de conservação para manter a qualidade dos imunizantes.

Desse modo, torna-se essencial que os equipamentos para armazenamento de vacinas dispõem de mecanismos que garantam a qualidade das vacinas, como: controle de temperatura, alarmes e alertas de emergência, circulação de ar uniforme, autonomia para funcionamento mesmo em falta de energia elétrica, registro de dados e emissão relatórios, monitoramento de temperatura, entre outros fatores que contribuem para a proteção das doses.

Embora o Manual da Rede de Frio englobe todos os tipos de geladeiras e refrigeradores, a câmara de científica para conservação de vacinas ainda é a mais indicada. Ou seja, o refrigerador específico para armazenamento de imunobiológicos traz em sua configuração mais benefícios aos profissionais de saúde. Tereza Luiza Pereira, responsável pela Rede de Frio do Distrito Federal, conta sobre a escolha dos equipamentos Indrel para o armazenamento de vacinas, reforçando o cumprimento das diretrizes pautadas e reguladas pela RDC 197. Segundo a farmacêutica, o uso de refrigerador científico facilita os trabalhos.

“Com a RDC 197, a gente adequou todos os serviços de vacinação aos equipamentos científicos, sendo que um deles foi da marca Indrel. Para a gente foi muito bom, porque a Indrel é um equipamento muito ergonômico, as gavetas ficam na visão da altura do vacinador, ele consegue enxergar onde está cada vacina, a parte do monitoramento de temperatura que é excelente, temos uma memória boa do equipamento e conseguimos acompanhar tudo o que acontece, todos os alertas: porta aberta, falha na temperatura, falha de energia”, destaca Tereza Luiza Pereira.

Além disso, a tecnologia Safety System da Indrel faz toda a diferença na conservação de vacinas, sendo responsável por evitar o descarte de doses por problemas de energia. “Os nossos equipamentos vieram com sistema de emergência para 24h, então em caso de queda de energia a gente não tem a perda do imunobiológico, algo que acontecia anteriormente em geladeira doméstica”, ressalta a responsável pela Rede de Frio do Distrito Federal.

Garantindo a qualidade das vacinas e mantendo a eficácia das doses, é possível alcançar melhores resultados na vacinação e, principalmente, trabalhando sempre no aumento da imunização. “A gente vem buscando, principalmente depois da pandemia, várias ações que aumentem a adesão da população, com o intuito de aumentar a cobertura vacinal”, destaca Ligiane Seles dos Santos, enfermeira especialista em imunização da gerência de vigilância do Distrito Federal.

 

rede de frio
Ligiane (esq.) e Tereza (Dir.) em visita ao estande da Indrel durante a Jornada SBIm 2022. As profissionais da saúde ressaltaram a importância em trabalhar pelo aumento da cobertura vacinal, além de destacar toda a qualidade e segurança das vacinas, desde a produção até a aplicação na população.

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