Ninguém espera que algo vá falhar ou dar problema, porém imprevistos são comuns e podem acontecer nos piores momentos possíveis, causando dores de cabeça e prejuízo. Mas, nessas horas o plano de contingência é a solução para prevenir ou minimizar os transtornos, além de garantir que o problema se resolva sem grandes prejuízos.
Quando falamos em armazenamento de vacinas, estar preparado e com um plano de ação bem definido é fundamental para ter mais segurança e, principalmente, proteção caso algo aconteça.
Mas, quais os planos de contingência para uma sala de vacinas? É sobre isso que vamos falar neste texto que preparamos para você. Continue a leitura que vamos contar mais sobre isso e também te mostrar como as soluções da Indrel podem te ajudar.
Plano de contingência para sala de vacinas: como deve ser?
Primeiramente, vamos entender do que se trata esse assunto. Afinal, o que é um plano de contingência? O plano de contingência é um planejamento de ações que visam prevenir ou fornecer uma operação alternativa em caso de falhas. Ou seja, o plano de contingência tem o objetivo de auxiliar diante de uma situação inesperada, para que o impacto seja o menor possível.
Sendo assim, o Ministério da Saúde junto a Rede de Frio recomenda que os serviços de vacinação adotem o plano de contingência para mais qualidade e segurança na conservação de vacinas, além da adoção do famoso Procedimento Operacional Padrão (POP) como forma de gerar melhores resultados.
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Procedimento Operacional Padrão: o que é?
Trata-se da padronização de ações que envolvem o armazenamento e transporte de vacinas e medicamentos termolábeis. Desse modo, implantar esses procedimentos e torna-los um padrão dentro da instituição é uma forma de prevenir possíveis erros, desde os mais simples que podem passar batido, até mesmo erros mais graves. Ou seja, os procedimentos padrões auxiliam equipes de trabalho a terem maior controle das ações.
Além disso, adotar o POP é uma orientação da Rede de Frio do PNI (Programa Nacional de Imunizações). Sendo assim, segundo o Manual da Rede de Frio, são processos pertinentes ao Procedimento Operacional Padrão:
– Recebimento, verificação, triagem e armazenamento de imunobiológicos.
– Preparo (organização e classificação dos imunobiológicos – Peps) e distribuição de imunobiológicos.
– Planejamento e pedido periódico de imunobiológicos.
– Remanejamento de imunobiológicos.
– Controle de acesso às áreas.
– Utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs).
– Rotina de registro e controle de temperatura e/ou umidade no almoxarifado, nas salas de distribuição, de recepção e de inspeção e sala de armazenagem e controle.
– Plano de contingência de todos os equipamentos de refrigeração da planta, nos casos de falta de energia elétrica ou situações que possam promover risco potencial.
– Rotina de capacitação e treinamento do Recursos Humanos (RH).
– Higienização – sanitização e desinfecção das áreas e veículos para o transporte de carga.
– Treinamento nos sistemas de informação.
– Descarte de resíduos.
– Quanto à estrutura desejável à elaboração do POP, contemplar minimamente as seguintes informações, sistematizadas em cabeçalho, conteúdo geral e observações:
Quando ao cabeçalho, deve constar as seguintes informações: logomarca, título do procedimento, data de emissão do POP, data de revisão (mínimo 12 meses), número de páginas e edição.
Já o conteúdo geral deve abranger: objetivo, âmbito de aplicação, responsabilidades, documentos de referência, recursos necessários, manutenção preventiva e roteiro para soluções de problemas.
E as observações, ao final de cada página, deixar em linguagem de fácil entendimento orientações e recomendações constatadas, além de toda informação que mereça atenção.
Plano de contingência: ações para realizar e estar atento
Elaborar um plano de contingência para evitar a perda de imunobiológicos é algo necessário para toda a instituição de saúde que lida com a cadeia de frio.
É fato que o armazenamento de vacinas e medicamentos exige o máximo de atenção, principalmente pela sensibilidade à temperatura.
Desse modo, se algo não funcionar direito pode ser crucial para a substância. Ou seja, são nessas horas que ter um plano de ações estratégico faz toda a diferença, pois por meio dele será possível minimizar os prejuízos ou até mesmo evitar que eles venham acontecer.
Mas quais ações devem ser levadas em consideração no plano de contingência? Segundo o Manual da Rede de Frio estabelece as seguintes orientações:
– Havendo interrupção no fornecimento de energia elétrica, manter o equipamento fechado e monitorar, rigorosamente, a temperatura interna.
– Se NÃO houver o restabelecimento da energia, ou quando a temperatura estiver próxima a +7°C, proceder imediatamente a transferência dos imunobiológicos para outro equipamento com temperatura recomendada (refrigerador ou caixa térmica).
– O mesmo procedimento deve ser adotado em situação de quebra/falha do equipamento.
– O serviço de Saúde deverá dispor de bobinas reutilizáveis congeladas para serem usadas no acondicionamento dos imunobiológicos em caixas térmicas.
– Identificar o quadro de distribuição de energia e na chave específica do circuito da Rede de Frio e/ou sala de imunização, colocar aviso em destaque “NÃO DESLIGAR”.
– Estabelecer parceria com a empresa local de energia elétrica, a fim de ter informação prévia sobre as interrupções programadas no fornecimento.
– Nas situações de emergência, é necessário que a unidade comunique a ocorrência à instância superior imediata para as devidas providências.
– Conhecer o elenco de vulnerabilidades da região onde está instalada a unidade, de forma que orientações escritas estejam disponíveis para equipe frente a quaisquer riscos de desastres naturais, tais como enchentes.
Além disso, é recomendado a capacitação dos profissionais responsáveis pelo gerenciamento da Rede de Frio. Desse modo, estarão preparados para detectar possíveis falhas e estarem sempre atentos para manter um armazenamento adequado e seguro.
Já para o transporte de imunobiológicos, orienta-se para a elaboração de um plano estratégico próprio para essa finalidade. Levando em consideração possíveis incidentes que podem impactar o transporte de vacinas e/ou medicamentos.
Para conferir na íntegra o Manual da Rede de Frio e ficar por dentro de todas as orientações do PNI e Ministério da Saúde, clique aqui.
Mais qualidade, segurança e tranquilidade no armazenamento de vacinas e medicamentos: veja como a Indrel pode te ajudar
Como você pôde observar, o principal foco na implantação de procedimentos padrões ou plano de contingência é visando o armazenamento de imunobiológicos. Todos nós sabemos a importância de um refrigerador de vacinas para garantir a imunização segura da população, por isso a Indrel investe no que há de mais inovador no mercado da refrigeração científica.
Com mais de 55 anos de atuação, os equipamentos para armazenamento de vacinas da Indrel Scientific possuem a mais alta tecnologia, permitindo inclusive muito mais segurança e tranquilidade no cumprimento de procedimentos e ações mencionados acima no plano de contingência.
Isso porque os refrigeradores de vacinas (também conhecidos popularmente como geladeira de vacinas) da Indrel Scientific possuem tecnologias específicas para garantir todo o controle que você precisa.
No cumprimento do artigo 79 da RDC 430, que diz respeito a fontes alternativas no suprimento de energia elétrica, a Indrel possui um sistema de baterias que garante toda a tranquilidade aos profissionais. Ou seja, refrigerador de vacinas que funciona mesmo em quedas de energia já é uma realizada, pois com o Indrel Safety System o seu equipamento possui autonomia em falta de energia elétrica.
Além disso, para proporcionar ainda maior controle de temperatura, o Indrel Cloud é a solução ideal para o monitoramento de temperatura de imunobiológicos. Já imaginou uma câmara para armazenamento de vacinas onde você tem total controle do equipamento? Com a Indrel você tem tudo isso, bem como relatórios de desempenho e muitas outras funcionalidades.
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