Quem pode tomar a nova vacina da dengue? Anvisa aprova imunizante

No mês de março, a nova vacina contra a dengue foi aprovada pela Anvisa. O imunizante abrange quatro diferentes sorotipos da doença, garantindo assim ampla proteção para a população. Mas, quem vai poder tomar a nova vacina da dengue?

Aumento nos casos de dengue pelo país em 2023

O ano mal começou e logo nos primeiros meses já vimos o número de casos de dengue disparar no país. De acordo com reportagem do G1, 75% dos munícipios brasileiros registraram casos de dengue, com um aumento recorrente.

No início de abril, o Ministério da Saúde havia registrado 173 mortes por dengue, o equivalente a duas mortes por dia.

Além disso, em comparação aos três primeiros meses de 2022, houve um aumento de 47,7% nos casos de dengue pelo Brasil. Um avanço que é reflexo do afrouxamento dos cuidados contra a proliferação do mosquito. Além disso, as mudanças climáticas e as condições precárias envolvendo água e saneamento são agravantes, como destaca a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Por isso, a nova vacina da dengue surge como grande aliada no combate à doença.

Nova vacina da dengue: quem poderá tomar?

Chamada de Qdenga, a nova vacina contra a dengue foi aprovada pela Anvisa e registrada de acordo com a Resolução RE 621/23.

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Mas, afinal, quem pode tomar a nova vacina contra a dengue? Diferentemente da vacina que temos hoje disponível, restrita apenas para quem já contraiu a doença, a nova vacina contra a dengue estará disponível para uso amplo da população. Ou seja, crianças a partir dos 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos.

Vale ressaltar que a vacina passou por uma análise técnica da Anvisa, no qual especialistas apresentaram um parecer sobre as condições de uso.

Com a aprovação, há a permissão da comercialização do imunizante pelo país, desde que mantidas as condições aprovadas.

A eficácia apresentada para indivíduos não infectados pela doença foi de 66,2% (IC de 95%: 49,1%, 77,5%). Já para aqueles que já foram, em algum momento, infectados pela dengue a eficácia ficou em 76,1% (IC de 95%: 68,5%, 81,9%).

Armazenamento de vacinas correto é decisivo para a eficácia do imunizante

Desse modo, para que a eficácia seja garantida aos pacientes, a conservação das vacinas é fator de suma importância.

As vacinas devem ser armazenadas em temperatura entre 2°C e 8°C. Sendo assim, qualquer variação térmica pode impactar diretamente a eficácia das doses. Em outras palavras, quando há falhas no armazenamento de vacinas, o imunizante deve ser descartado, já que não irá cumprir com a sua finalidade.

A falta de cuidado com o armazenamento de vacinas e a má conservação das doses implica em graves prejuízos. Tanto pelo descarte das doses quanto as consequências que podem atingir os pacientes que receberem o imunizante.

Por isso, o armazenamento de vacinas deve ser feito em refrigerador de vacinas confiável e tecnológico. A Indrel Scientific possui uma linha específica de refrigerador para conservação de vacinas.

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