Qdenga: conheça a nova vacina da dengue aprovada pela Anvisa

Uma nova vacina da dengue aprovada pela Anvisa deve chegar ao Brasil no segundo semestre de 2023. Trata-se da vacina Qdenga, desenvolvida por uma farmacêutica japonesa e autorizada para uso amplo da população, fator que diferencia do imunizante atual disponível no país. Entenda como vai funcionar a vacina da dengue no Brasil.

Nova vacina da dengue se mostra promissora no combate à doença

Segundo o Ministério da Saúde, em 2022 a dengue foi a causa da morte de 1016 pessoas no país, números que mostram a gravidade da doença e a necessidade do combate. Vale ressaltar que esse número é o maior da história no Brasil.

Diante de tantos casos, diversas medidas já foram propostas para o controle da transmissão. Desde os cuidados básicos para o combate ao mosquito transmissor até o surgimento lá em 2015 de uma vacina, mas o índice de contaminação sempre esteve em alta ao longo dos anos. Então, vamos aos fatos.

Qual é a vacina da dengue disponível no Brasil? Atualmente, a vacina da dengue aplicada nos brasileiros foi desenvolvida pela farmacêutica Sanofi, em 2015. No entanto, o imunizante é recomendado somente para quem já contraiu a doença, com o objetivo de evitar casos graves posteriormente. Desse modo, a vacina apresenta importante efetividade contra a segunda infecção, reduzindo complicações e hospitalizações. Ao longo dos últimos anos, o imunizante contra a dengue passou por reavaliações da Anvisa, restringindo o uso amplo para a população.

Diferentemente da anterior, a nova vacina da dengue se mostrou capaz de proteger toda a população, promovendo quem sabe um grande avanço no combate à doença.

Qual é a nova vacina da dengue aprovada pela Anvisa? Denominada de Qdenga, a nova vacina da dengue é produzida pela Takeda Pharma, indústria farmacêutica do Japão. De acordo com estudos, a nova vacina da dengue possui eficácia geral de 80,2%, testada em mais de 28 mil voluntários ao longo de três fases, entre crianças e adultos.

Além disso, os testes, que duraram em torno de quatro anos e meio, apontaram uma eficácia de 90,4% da vacina da dengue contra hospitalizações, com uma redução nos casos mais graves da doença, a chamada dengue hemorrágica.

Como funciona a vacina da dengue?

A vacina Qdenga tem em sua composição os vírus na forma atenuada, ou seja, o imunizante é composto por vírus vivos enfraquecidos, em quatro sorotipos diferentes do vírus causador da doença. Desse modo, ao ser exposto ao vírus, o organismo do indivíduo estimula o sistema imunológico a produzir os anticorpos necessários, assim impedindo que haja a contaminação.

Quem pode tomar a vacina contra a dengue?

Uma das principais dúvidas que surgem com uma nova vacina é saber qual o público é indicado para estar protegido contra a doença.

Mas, afinal, quem pode tomar a vacina Qdenga? A vacina da dengue é recomendada para grande parte da população, são elas: pessoas entre 4 e 60 anos de idade, pessoas que já tiveram dengue e indivíduos que nunca tiveram dengue.

Vale ressaltar que por se tratar de uma vacina de vírus atenuado, ela é contraindicada para pessoas com doenças autoimunes ou então que fazem uso de medicamentos que baixam a imunidade.

A expectativa agora é que a vacina chegue ao Brasil já no segundo semestre de 2023, enquanto isso os cuidados na prevenção seguem os mesmos. Atualmente, a dengue tem tido os seus maiores números no Brasil, provocando graves consequência e levando a óbito. Por isso, todo cuidado é pouco no combate ao mosquito transmissor.

 

Cuidados importantes na conservação de vacinas

Tanto a vacina contra a dengue como as demais, é importantíssimo que sejam armazenadas de forma correta. Sensíveis à variação de temperatura, qualquer falha no sistema de refrigeração ou queda de energia pode ser crucial para danificar as doses, provocando a perda de eficácia das vacinas.

Desse modo, o uso de equipamentos comuns como geladeira de vacinas pode ser um risco para o seu armazenamento de vacinas. Vale lembrar que as geladeiras convencionais não possuem tecnologias para garantir a conservação, muito menos possuem certificação da Anvisa para o armazenamento de imunobiológicos. Além disso, a RDC 430 estabelece o uso de equipamentos exclusivos, com tecnologias para controle de temperatura e segurança na operação. Assim como o Manual da Rede de Frio traz em suas orientações os riscos em utilizar geladeiras convencionais. 

Por isso, a escolha do equipamento ideal para conservação de vacinas faz toda a diferença nos cuidados aos pacientes, já que um refrigerador de vacinas é projetado para proporcionar segurança e excelência no armazenamento.

A Indrel Scientific é pioneira em soluções para a cadeia de frio, com equipamentos de alta tecnologia para unidades de saúde, clínicas de imunização, hospitais e laboratórios. As soluções para armazenamento de vacinas Indrel asseguram toda qualidade necessária para a conservação das doses, com inovações que geram mais eficiência as jornadas.

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